Evite tentar “resolver sozinho(a)” a situação! O apoio profissional é essencial no processo de recuperação.
Hoje em dia, existem muitos serviços de saúde destinados ao cuidado de pessoas que apresentam sofrimento mental, incluindo em situações de comportamento auto lesivo de crianças e adolescentes.
Estes serviços possuem equipes multiprofissionais com psicólogos, psiquiatras, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, psicopedagogos entre outros profissionais, que atuam acolhendo jovens e suas famílias, identificando as demandas e singularidades de cada caso e prestando cuidado especializado focado no paciente e nas pessoas ao seu redor.
No Brasil, temos instituída a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), que é um conjunto de diferentes serviços integrados ao Sistema Único de Saúde (SUS) que formam uma rede de cuidados para atender pessoas em sofrimento psíquico e com necessidades decorrentes uso prejudicial de álcool e outras drogas, bem como a seus familiares.
A RAPS foi definida pela Portaria GM/MS 3.088/2011 (incorporada na Portaria de Consolidação 03/2017) e na Portaria GM/MS 3.588/2017, implementando a relevância do cuidado em saúde mental como essencial para garantir a integralidade do cuidado à saúde da população.
O cuidado em saúde mental na RAPS acontece inicialmente por meio dos serviços de atenção básica (como as UBSs / postos de saúde), dos serviços de urgência e emergência e dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS‘s), onde as pessoas podem ser acolhidas, atendidas e encaminhadas para o serviço que melhor se adequa a demanda apresentada. O atendimento pode ser iniciado por escolha própria ou por encaminhamento de outros serviços de setores interligados, como Educação, Assistência Social entre outros.
Fonte da imagem: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/desmad/raps
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